O artigo discute a colonialidade do conhecimento e do poder presentes na educação ambiental no sistema educacional chileno como a principal fonte de tensão ambiental. A partir daí, a proposta é (re)pensar teoricamente a educação ambiental para avançar em direção à sua descolonização epistemológica. Metodologicamente, trata-se de uma revisão exploratória do objeto de estudo, baseada na literatura científica em revistas indexadas em Wos, Scopus, Scielo, Latindex e capítulos de livros. Os resultados sustentam a urgência e a relevância de avançar para a educação ambiental a partir do diálogo dos saberes Mapuche e ocidental na educação escolar intercultural chilena. Em conclusão, propomos contextualizar o ensino e a aprendizagem da educação ambiental numa perspetiva intercultural, a partir de um eixo de pluralismo epistemológico, para a formação de cidadãos indígenas e não indígenas sensíveis e respeitadores do meio ambiente.